quinta-feira, dezembro 08, 2005

Enquanto isso, no mundo das aparências...

Vou ser sincero!
Quando eu nasci,
não veio nenhum anjo torto.
desses que andam por aí e disse
"Vai! Cayo! Ser gauche na vida!"
Não! Não!
Mas às vezes sei lá...

Quedei-me num crise comum, dessas que te pegam no meio dum dia tediante.
É uma crisesinha normal... Não dura nem hoje...
Mas acho que pode vira ruma crisezona com o tempo...
Sei lá...
Ia postar mais um poema mas num fiquei inspirado e resolvi escrever então sobre essa crise.
Odeio ser comum ou parecer comum.
Eu sou tão cabeçudo que na minha vontade de parecer diferente acabo sendo comum já que, como todo mundo, só quero manter as aparências...
Odeio querer manter as aparências...
Êta sociedade onde aparência vale mais que tudo...
Se a barba está por fazer, se o cabelo está diferente, se a blusa é sempre a mesma, se o tênis está sujo, se você tira um minuto pra descansar já vem alguém e pergunta o por quê daquilo.
Pra que tantos por quê...
É com um estranho e triste pesar que revelo que este ano eu me dediquei às minhas aparências... Li poucos livros, vi poucos filmes bons...
Ok! Houve coisas boas também... Muito boas eu diria...
Ok! Esse ano teve lá seus altos... Mas também seus baixos...
Eu só não gosto da impressão de que estou regredindo em algumas coisas...
Dar valor às aparências é, para mim, uma forma de regressão...
Mas eu prometo que nesse fim de ano não hei de fazer promessas de fim de ano...
hehehe...

Ah!
Passou a crise...
Nesse fim de semana eu posto algo sobre a minha mudança, que prometi postar nesse mas num to muito afim...

Abraços e desculpem-me pela chateação!!

Ouvindo "Paquetá" com Los Hermanos "...e desse engodo eu vi luzir
de longe o teu farol... Minha ilha perdida aí o meu pôr do sol..."