quarta-feira, março 30, 2005

Fadado a Viver...

Alô, amigos...
Faz uma semana que eu não atualizo o blog. Sempre achei que uma semana fosse pouco tempo, ams depois de adentrar de fato nesse mundo internético descobri que uma semana é muito, eu digo, muito tempo. Houve pessoas que disseram que meu último post estava mofando no blog. Uma semana.
Mas enfim...
Não tenho nada de muito especial pra postar... Algumas coisas acontecem em minha vida, uams boas e outras ruins, é claro, como em todas as vidas humanas. O fato é que tudo acontece tão rápido que ainda não achei um jeito de expressar tudo que estou sentindo. Fazer poemas e contos, essas coisas. Estou estudando e trabalhando muito e nem me sobra tempo livre praticamente. Esse ano estou pendurado até o pescoço de compromissos. Quase meus fins de semana foram assimilados por essas vida corrida.
Ah! Eis que certo dia poderei acordar sem despertador...
Bem... A vida é feita de coisas boas e ruins. Não! Não! Estou muito maniqueísta hoje...
A vida é feita para ser vivida... Nossa!! Que clichê!!
Ok! Essa semana eu fiquei de mal com as palavras e não consigo me expressar...
Semana que vem, quem sabe, elas podem me perdoar???
Fica então um poeminha que eu fiz quando estava na oitava série numa aula de "Produção de Texto" e que achei por acaso num baú aqui de casa... Chama-se "Ode à Esperança"... Detalhe que eu não fazia a mínima idéia doq eu seria "Ode", mas quando descobri, vi que não tinha cometido nenhum assassínio ao "lusitanês"...
Até mais então, amigos...

Ode à Esperança

Um dia as pessoas vão aprender...
Aprender que na vida não há como esquecer,
só há como aprender...

E entenderão uns aos outros
E perdoarão os outros
E amarão outros...

Viverão por eles mesmos
e por eles...
Viverão e compreenderão...

Mas de nada isto servirá...
Porque ainda ninguém entenderá...
E ninguém virá...

quarta-feira, março 23, 2005

Dissipado...


Queria ser uma nuvem
Para voar livre pelo ar
Pra chover em lágrimas sempre que me sentir triste
Pra me dissipar
E fluir no brando azul do céu...
Uma nuvem queria me ser
Para andar por aí com pernas
E chorar pelos olhos
Para continuar sólida
E andar por aí...

Queriam ser uma nuvem
Para voar por aí
Chover em lágrimas
Se dissipar
E planar no grande manto celeste...
Nunca quiseram me ser
Nunca fui ninguém
Só queria ser uma nuvem e a nuvem queria me ser...

quinta-feira, março 17, 2005

O Dia Dela...

Hoje uma das maiores, melhores e supimpas cantoras da MPB completaria 60 anos.
É ela. A única. O Ícone.
Elis Regina Carvalho Costa
"O canto é uma forma de expressão solitária,
mas eu gosto."
(segue-se musiquinha tema de Elis...qualquer uma, contanto que seja nostálgica)
Não vou jogar tanto confete nela assim...
Vocês lembram que quando o MaisUmCaraValente era no weblogger e tinha uma imagem gigantesca cheia de referências a tal... Agora só tem umazinha, mas já é de bom tamanho.
Uma vez alguém me falouque não gostava da Maria Rita porque ele é muito "chatinha"...
Bem, filha de peixe, peixona é...
Além de ter tido uma das vozes mais sensacionais da história era turrenta que só o cão...
Brigava com meio mundo, discutia até com Deus!
Não s eprendia a homem nenhum. Casou com Ronaldo Bôscoli e César Camargo Mariano mas logo em seguida deu uma bota em cada um. Deixou uma pequena porém significativa prole.
Não se dava com a Nara Leão e vivia de mal com Chico Buarque.
Tinha como padrinho nosso saudoso Maestro Soberano, Antônio Brasileiro Jobim.
Mas nunca cantou com João Gilberto, também apadrinhado do homem.
Sofreu bastante. Mas teve seus momentos de felicidade.
Virou ícone. Suas interpretações soaram por todo o Brasil.
Cantou músicas folclóricas, do Chico, Tom, Roberto e Erasmo Carlos. Enfim. Uma porção.
Além de inspirar alguns nomes da contemporaneidade. Dentre estes sua própria filha que já virou pop a Malia Lita...
Infezmente eu não tinha nem nascido quando a Elis faleceu. Acho que foi em 1982, no mesmo dia do aniversário da Nara. De overdose, mas isso não vem ao caso.
“Eu sou apenas o meu tipo inesquecível. Apesar de às vezes me achar uma porcaria.”
Elis, onde quer que você esteja, deixa saudades até daqueles, como eu, que nem tiveram o prazer de ouvir tua voz ao vivo.
“Eu sou do signo de Peixes, que é simbolizado por um peixe virado para a direita e outro para a esquerda. Tem hora que estou com o peixe de cima e está tudo bem. Mas aí entra o peixe de baixo e complica tudo.”
Um grande e sincero beijo e até mais...
Ouvindo Noite dos Mascarados com Elis e Chico Buarque: "Quem é você? Adivinhe, se gosta de mim...Eu tenho um pandeiro, Só quero violão, Eu nado em dinheiro, Não tenho um tostão..."

terça-feira, março 15, 2005

That's Over...

Posts melancólicos... Nunca mais!!!!
Depressão never more!!!
Aguardem o próximo post...

segunda-feira, março 14, 2005

Tristeza não tem fim...Felicidade sim...

Cansei de fazer posts melancólicos...
Cansar não é sinônimo de parar.

Certa feita ele se apaixonou por aquela garota comprometida.
Resolveu esquecer. Até que ela veio até ele e disse que estava confusa, e está confusão tinha a ver com ele.
Ele não sabia se amava. Ela não sabia se arriscava.
Ele pensava nas conseqüências. Ela não sabia o que pensar.
Ela achava que nunca encontraria alguém que substituiria sua atual paixão.
Ele só queria ser dela.
Os dois. Confusos.
Ela estava num relacionamento durável. Ele acabara de sair de um conturbado.
Ela o admiriva. Ele, o mesmo.
Continuavam confusos. Sem ter o que dizer.
Até que ele disse que era melhor eles não arriscarem. E se tudo não passasse de paixão momentânea? E se tudo desse errado?
Preferiu deixar como estava.
Ela, muito sugestionável, aceitou o veredito.
Ele, não sabe se se arrepende. Ela, ele não sabe.
Uma vez um poeta se queixava em um de seus poemas de que o amor passara e ele nem reparara, sendo então tarde demais...
Será tarde demais para ele e ela?
Não sabem. A cautela sempre destruiu as maiores paixões.
O medo. Este ninguém sabe porém todos conhecem.
Ele se arrepende?
Sim. Se arrepende.

Ouvindo Felicidade com Mônica Salmaso de Antônio Carlos Jobim: "Tristeza não tem fim, felicidade sim...A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar...Voa tão leve, mas tem vida breve... Precisa que haja vento sem parar..."

sexta-feira, março 11, 2005

Las Horas...Las Cosas...

Tem horas que você para, pensa, olha prum lado e pro outro, respira fundo e sussura, o que você, na verdade, gostaria de gritar: "Mas que grande merda de vida..."
Daí você pensa em dizer isso para alguém:
__Ei! Minha vida é um merda!
Mas no mesmo instante você pensa em todas as respostas prováveis "Imagina... Não seja pessimista" ou "Mas você é mesmo egoísta, tanta gente passando fome e você aí pensando em ninguém menos que você..." E desiste de dizer à alguém. Procura um amigo que não vá dizer isso, você deve ter algum pelo menos. Mas você sabe que ele vai rebater sua frase angustiante com uma pergunta que o deixará mais angustiado ainda e também desiste.
Detalhe que você está nessa situação toda por causa de alguém do sexo oposto, alguém que você conheceu e tinha tudo pra ser aquele ou aquela que mudaria sua vida, e viveria o resto desta contigo. Mas é claro que esta pessoa está comprometida e vocês não passam de bons amigos. Um contando segredos pro outro. E você quer dizer "Toda essa angústia é por tua causa, porque eu te amo". Mas você desiste também.
Continua angustiado com estas coisas.
E as horas passam.
Até que a angústia passa...
Mas volta...

terça-feira, março 08, 2005

O Dia Delas...

Fazer simples homenagem é pouco.
As mulheres que me perdoem mas hoje acordei escasso. Escasso de idéias, escasso de inspiração, escasso no coração.Perdão.
É claro que tudo isso não passa de devaneios, já que ao falar do que não tenho pra falar já seria falar de algo e assim teríamos um texto estética e claramente viável. Ora, por que não?
Poderia falar do amor que todo homem sente pela mãe na sua infância. O amor puro. O amor de criança.
Falaria então do primeiro amor duma criança. Amor puro. Depois pularia para os efêmeros amores adolescentes. Aqueles sem nenhum compromisso e então falaria do eterno amor. Amor puro.
Diria que todo grande amor só é bem grande se for triste.
Mas então pararia de falar de amor, para tudo não ficar muito romântico. Poderia até usar de clichês. Sim! Clichês! "Antes a lágrima dum amor perdido do que o pranto de nunca ter amado." Não! Seria muito clichê.
Falarei então das mulheres logo.
Mas já disse que acordei escasso. Acordei escasso porque ainda não acordei. Acordo sem acordar. Abri os olhos, eu lembro, fiz o que tinha de fazer, mas estava dormindo. Estou dormindo.
Fica então combinado que no dia vinte e seis de agosto eu falarei das mulheres. Deixe-mos este dia oito para todos. Vinte seis de agosto é dia de alguma coisa? Ótimo então! Será o meu dia das mulheres. Não será mais internacional. Será meu. O meu dia das mulheres.
Nada de celebrar o dia delas numa data em que um bocado delas mesmas morreu corajosamente. Sim, morreram.São lembradas até hoje. Mas só hoje. Por isso escolho além de agosto, todos os dias vinte e seis dos doze meses do ano. Aliás. Os dias doze e vinte e seis de todos os meses.
Não vou me ater a tal discussão.
Falávamos do amor? Das mulheres? Dos homens? Falemos de ninguém. Fiquemos em silêncio, porque o silêncio é a palavra mais sincera. Sejamos sinceros. Pelo menos hoje, agora. Percamos o medo.
Desculpem-me se estou escasso hoje. Mas é que hoje acordei escasso. Desconsiderem tudo que disse ou disser, porque hoje estou escasso.
Escasso. Escassado. Escassoado. Ecassatado. Não! Nada de criar palavras.
Perdoem-me, mulheres! Se não lhes bem disse as doçuras. Se não exaltei as delicadezas. Se não admirei a força, a raça. Perdoem-me se me esqueci.
Já disseram uma vez que não se pode escrever daquilo que não se entende e sim daquilo que se sente. Não as entendo mas sinto. Tento sentir. Por isso não ecrevo.
Por isso hoje no dia Delas estou escasso. Que esta escassez se transforme em abundância.
Mas isso eu passo para o dia vinte e seis de agosto.
Para Joana Francesca, Rita, Carolina, Lígia, Clarice, Luíza, Rosa, Maria, Marina ou Madalena...
Ouvindo Por Toda a Minha Vida com Mônica Salmaso: "Ah... Meu bem amado quero fazer-te um juramento uma canção... Eu prometo por toda a minha vida ser somente tua e amarte como nunca...Ninguém jamais amou ninguém..."

sexta-feira, março 04, 2005

Amores mal vividos...Noites mal dormidas...

-Sabe...
-Nós não estamos bem...
-Quem?
-Ah...Eu e você...
-Você quer dizer, você e eu assim, no duro?
-É... Lembra quando você me disse para não arriscar? Então, eu arrisquei...
-Eu sei! Afinal estava lá com você, e fracassou...
-No início até que foi bom, mas depois, admito, fracassei...
-Eu avisei. Mas veja, a culpa não foi totalmente sua.
-Claro que foi, eu estive errado desde o início. Você me avisou e eu não escutei, disse para eu tomar cuidado e não tomei, disse pra abrir os olhos e não abri e no final...
-O fracasso.
-Sim, o fracasso. O arrependimento. A dor. As lágrimas e a solidão.
-Eu sei como é... Estar assim só, não ter a quem amar, ser deixado de lado, mas isso você supera. Supera?
-Não sei. Nunca me aconteceu antes.
-Como não?
-Não dessa forma.
-Você está mal mesmo.
-Nós estamos, não se equeça.
-É triste. Não se arrependa. Haverá outras oportunidades. Melhores até. Você está exagerando. -Assim espero. Mas sabe quando se está sozinho, pensando em nada, e de repente você sente aquela vontade louca de chorar?
-Sim, eu sei. Estive com você, lembra?
-Lembro.
-Chore. Sempre nos disseram que é bom. Mesmo que seja um choro cheio de mágoas, este serve para levá-las embora, esquecê-las.
-Você tem razão. Choremos então.

Chorou. Detestava a sensação de que ainda precisava chorar mais e chorou até que as lágrimas secassem. Soluçou, chorou e chorou. Não esqueceu os recentes fatos tão cedo. Mas o importante foi que chorou. Até que pegou no sono e dormiu. Dormiu ao lado de si mesmo, com quem acabara de travar tão decisivo diálogo. Chorou e dormiu.

...como a Mari diz...Ounvindo: Angel...do Cidade dos Anjos..."In the arms of the angel...Fly away from here."...
Flws...